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Maio Amarelo e a conscientização sobre segurança no trânsito

maio amarelo

Maio amarelo e a conscientização sobre segurança no trânsito: uma combinação que tem tudo a ver – além de ser absolutamente necessária. A campanha de conscientização, que carrega o slogan “Perceba o risco. Proteja a vida!”, foi criada em 2014 com a missão de despertar a atenção e atrair o olhar da sociedade para o alto índice de mortes e feridos no trânsito em todo o mundo.

Hoje, entre os apoiadores, estão 27 países, 423 cidades e 1425 empresas que abraçam a campanha e participam de ações para conscientizar motoristas e pedestres. Afinal, cautela salva vidas, imprudência no trânsito pode tirá-las. 

Maio Amarelo e a conscientização sobre segurança no trânsito

O mês de maio foi escolhido para difundir a conscientização sobre a segurança no trânsito porque, em 11 de maio de 2011, a Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu a Década de Ação para Segurança no Trânsito, tornando o mês conhecido mundialmente para balanço das ações realizadas ao redor do globo. 

A iniciativa da ONU teve como base um estudo realizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que apenas em 2009 contabilizou cerca de 1,3 milhão de mortes por acidente de trânsito em 178 países. Dos sobreviventes, 50 milhões ficaram com sequelas. 

No Brasil, por exemplo, 5 vidas são perdidas a cada 1 hora em acidentes de trânsito. Essa trágica estatística do Conselho Federal de Medicina apenas reforça a necessidade de engajar e envolver a sociedade em medidas preventivas nas estradas, afinal, o trânsito deve e pode ser seguro para todas as pessoas em qualquer situação – seja como motorista, passageiro ou pedestre.

Este ano, o movimento Maio Amarelo traz a reflexão sobre atitudes que faltaram nos últimos anos em diversos âmbitos de convivência, como o respeito e a responsabilidade no trânsito. 

Direção e consumo de bebidas alcoólicas 

A lei 11.705, mais conhecida como Lei Seca, discorre sobre embriaguez ao volante desde 1997, quando foi criada. Entretanto, apenas em 2008 a legislação foi alterada, tornando-a mais severa. Desde então, qualquer concentração de álcool no sangue gera infração: multa de R$ 2.934,70, e em caso de recusa ao teste do bafômetro, outra multa de mesmo valor. Em caso de acidente com vítima fatal, o motorista embriagado pode receber pena de até 8 anos de prisão, ou ficar detido por até 5 anos caso não haja feridos em estado grave.

Apesar disso, embriaguez é a segunda principal responsável por mortes nas estradas. Segundo o Ministério da Saúde, 21% dos acidentes de trânsito estão ligados ao consumo de álcool. 

E não para por aqui: dados analisados pelo Conselho de Segurança Viária da União Europeia concluíram que o risco de um acidente fatal no trânsito é multiplicado por 5 quando o motorista dirige a uma velocidade maior que a permitida ou com 0,5 g/L de álcool no sangue. O resultado disso está nas estatísticas da Polícia Rodoviária Federal. Nos últimos 10 anos, a combinação de álcool com direção provocou 66.541 colisões, 4.101 mortes e 16.657 feridos graves.

Motociclistas e o uso de capacetes

Uma colisão de trânsito, quando envolve motocicletas, pode ser mais grave do que quando envolve apenas carros. Principalmente se o condutor da moto está sem capacete. Apenas em 2016, 32% das 37,3 mortes no trânsito ocorridas no Brasil tiveram o envolvimento de motocicletas, totalizando 12,1 mil óbitos nas estradas. 

Essas vidas viraram estatísticas em números que poderiam ser fortemente evitados. A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que o uso correto do capacete reduz em até 40% o risco de morte e em até 70% a chance de ter ferimentos graves na cabeça em um acidente de trânsito. 

Mas como é o uso correto desse acessório? Segundo a Resolução n° 453/2013 do CONTRAN, é assim: 

  • Os equipamentos devem estar devidamente afixados à cabeça do condutor e à do passageiro, presos debaixo do maxilar inferior.
  • O capacete deve ser equipado com dispositivo retrorrefletivo nas partes laterais e traseira e ter a etiqueta interna com a logomarca do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização, Qualidade e Tecnologia (INMETRO), especificada na norma NBR 7471/2001.
  • O capacete deve estar em boas condições de uso, sem fissuras ou danos que possam comprometer a segurança do condutor ou do passageiro.

A importância do cinto de segurança

O uso do cinto de segurança é lei passível de multa, e está prevista no Código de Trânsito Brasileiro: 

“Art. 65. É obrigatório o uso do cinto de segurança para condutor e passageiros em todas as vias do território nacional, salvo em situações regulamentadas pelo CONTRAN.”

Em caso de infração, o condutor recebe multa e penalidade grave, que pode custar cerca de R$ 200 e mais 5 pontos na carteira. Entretanto, este não deveria ser o real motivador do uso do cinto. Motoristas que utilizam o cinto de segurança têm as chances de morte reduzidas em até 45% e 40% menos chances de sofrer traumatismo craniano em um acidente. 

Conscientização organizacional

Se a sua empresa ainda não faz parte deste movimento, abrace a causa e promova ações de conscientização com todo o quadro de colaboradores. Conscientizar é salvar vidas no trânsito. 

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A Dauar Medtra atua na prestação de serviços em Medicina e Segurança do trabalho desde 1945. Com uma equipe técnica multidisciplinar, estivemos e ainda estamos presentes no dia a dia de inúmeros profissionais ao longo destes 75 anos de história. Somos médicos do trabalho, fonoaudiólogos, bioquímicos, engenheiros e técnicos de segurança do trabalho comprometidos com o bem-estar físico e mental do trabalhador. Quando precisar, já sabe: conte com a Dauar Medtra.

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